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1.
São Paulo; s.n; 20240301. 90 p.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1537514

RESUMO

As demandas da Política Nacional de Atenção Básica, e a implementação das diretrizes da Política Nacional de Humanização, trazem no trabalho com os usuários, a importância do acolhimento, a realização da escuta qualificada das necessidades dos mesmos e o estabelecimento do vínculo profissional-usuário. Um dos requisitos para se promover saúde é por meio da educação em saúde. Uma das estratégias pedagógicas utilizadas por profissionais da saúde são os grupos educativos, que constituem espaços potenciais para a promoção da saúde, utilizando da educação em saúde. Objetivo: Identificar e analisar os recursos didáticos utilizados em grupos educativos por profissionais de saúde que cursaram o programa de Mestrado Profissional Interunidades em Formação Interdisciplinar em Saúde - USP entre o período de 2016 a 2020 e desenvolver um conteúdo interativo para profissionais de saúde acerca dos componentes do processo educativo para elaboração de grupos educativos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva, que utilizou da abordagem qualitativa deste grupo de profissionais da saúde no período referido. Os dados foram obtidos por meio de um questionário online, contendo perguntas abertas e perguntas fechadas, perguntas de identificação para caracterização da amostra e perguntas relacionadas ao objeto de estudo. Resultados: Obteve-se a participação de 27 integrantes do MPI, destes 19 participantes (70,37%) responderam já ter contribuído para grupo educativos no seu local de trabalho e 8 participantes (29,63%) responderam que não contribuíram. Dos que já contribuíram para grupos educativos, a maior parte das temáticas destes grupos, estavam relacionadas à ciclo de vida (33,3%) e Doenças Crônicas não Transmissíveis e Doenças Infecciosas (20,8%), sendo as outras temáticas sobre saúde mental e autocuidado (16,7%), promoção de saúde (8,4%), organização de trabalho (12,5%) e saúde bucal (8,3%). Dos participantes 83,3% usaram palestras expositivas e rodas de conversa como estratégia e método nos grupos, sendo que apenas 16,7% relataram ter usado atividades lúdicas. Sobre a utilização de ferramentas para avaliar indicadores de saúde e adesão nos grupos, 52,6% dos participantes responderam que não foi utilizada uma ferramenta e 47,7% responderam que utilizaram. Dos participantes, 57,9% relataram que dedicaram de 0 a 10 horas semanais para elaboração e execução dos grupos; 15,8% dedicaram de 11 à 20 horas semanais; 5,3% dedicavam de 21 à 25 horas semanais e 5,3% não tinham nenhuma ou muito pouca horas para dedicação nos grupos. Conclusão: Foram identificadas percepções sobre grupos educativos coerentes com a literatura e com o que é preconizado para educação em saúde. Entretanto, percebeu-se um distanciamento na efetividade dessas percepções em ações, relacionados aos: decisores das temáticas dos grupos; recursos e ferramentas utilizadas; estratégias e métodos utilizados e a organização do processo de trabalho possibilitando a realização de grupos educativos. Isso reforça a importância de se olhar para grupos educativos com uma perspectiva mais ampliada e voltada para uma educação em saúde emancipatória e problematizadora, além de revelar a necessidade de capacitação de profissionais de saúde para atuarem em grupos educativos.


Assuntos
Educação em Saúde , Promoção da Saúde
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